Um passeio ciclístico pode ter uma égide, um respaldo que
alegra os olhos, incentiva o coração e motiva a vontade. Quando voltamos da
festa em Santo Antônio do Rio Grande fomos acompanhado em grande parte do percurso
pela bloco monumental de granito da Pedra Selada. Nossa égide.
Acordamos cedo sob um frio de 8° do alto da Mantiqueira.
O
nevoeiro toldava a paisagem transformando-a em parte de um sonho.
Mas ao
encarar a subida forte da saída do vale o nevoeiro desapareceu, o sol se impôs
e o sonho virou realidade.
Quando viramos a cumeeira e começamos a descidona,
entre os pinheiros vimos o baluarte que nos guiaria.
Entramos em Mirantão que mal acordava.
Sua rua simpática de
casas de boneca nos recebeu com café forte bem quente acompanhado de queijo
Minas bem curado.
E seguimos viagem em caminhos sombreados até que apareceu um
cão amigo que nos acompanhou por uma légua.
Chupamos tangerina doce de um pé carregadinho
e continuamos correndo de volta.
O monumento rochoso estava sempre ao nosso
lado enquanto passávamos pelo vale do rio Preto.
Deixamos as terras de Minas Gerais e entramos em nosso
estado do rio de Janeiro.
O caminho arborizado na manhã ensolarada e fresca é
tudo que um ciclista que está fazendo bastante esforço quer.
Chegamos a ponte do Souza e pegamos a estrada para Vargem
Grande e Resende.
Depois de um repetido sobe e desce pegamos uma descida forte
que testa a resistência dos braços e das mãos. Quase ao pé da serra se avista
bem os cumes que dão nome a montanha, Serra do M.
Dali pegamos o caminho tortuoso para Quatis e de lá entramos
na Dutra ansiando chegar em casa.
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