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terça-feira, janeiro 22, 2008

Quando chegamos à pequena Arapei descansamos um pouco e tocamos adiante para conhecer a cachoeira da Usina do Capitão Mor. Mas antes tivemos de subir por caminhos recobertos de mato e descer por uma estrada no meio da mata.
Tomamos banho de cachoeira, mas Velho entendeu errado e o banho dele foi com sabonete e bucha e com direito a esfregar o sovaco e os dedos dos pés. Muito acima da represa assoreada a torrente despencava pela pedra lisa.

Voltamos para Arapei e paramos em um restaurante que fez a nossa macarronada a alho e óleo na hora e enquanto esperávamos a bóia sair vimos com surpresa chegar outro grupo de ciclistas liderados pelo amigo Reginaldo. Sentamos esperando, descansando e contando casos e fazendo planos para outras trilhas.

Almoçamos em alegre confraternização e depois saímos – alguns estavam descalços – para descansar ao lado da igreja. E ainda tivemos direito a assistir a uma bela partida de futebol de dois times da cidade. Vaiamos tanto as jogadas dos perna-de-pau que pensamos que os adversários iam esperar a gente na saída da cidade para uma desforra. Mas voltamos em paz e fazendo um grande esforço para vencer as ladeiras de asfalto com uma soalheira fervente. Mas o corpo deu conta do recado e terminou o dia mais forte.

sexta-feira, janeiro 18, 2008


Túnel do Capoeirão

Domingo, 13/01/2008, saímos 9 colegas para uma pedalada sensacional, fazer o circuito S José do Turvo - Conservatória - Sta Izabel do Rio Preto passando pelo túnel do Capoeirão e o leito de uma estrada ferro desativada. Nem todos concluíram o passeio, 3 colegas voltaram de Conservatória e acabaram chegando 7 porque Celmo saiu 4h depois da gente ter largado e ainda nos pegou em Amparo.

O grande segredo da performance de alguns colegas é a sapatilha (aliada a constantes pedaladas), um tênis com uma engrenagem na sola que se prende a um pedal próprio e faz a perna tanto empurrar como puxar diminuindo o gasto de energia e aumentando a força das pedaladas. Com este complemento todo mundo está virando parte da Elite, até João Bosco.

Depois de percorrermos o caminho de Amparo que já fazemos de olhos fechados degustamos um lanche no Turvo, onde os flamenguistas tiraram uma foto enquanto os que têm inveja dos rubro-negros ficavam olhando e babando. Daí seguimos para Conservatória onde só fizemos uma breve pausa para descanso e nem pude cantar uma música de seresta. Manoel com estiramento voltou dali com Rafael e Dirceu.

A subida da serra da Beleza é longa mais a inclinação é fácil. Paramos numa fonte para encher as garrafas e depois de passarmos pela pequena Pedro Carlos gastamos algum tempo admirando a ponte dos arcos, obra ferroviária antiga e muito bela. O tempo estava muito encoberto ameaçando cair uma forte chuva, mas só pegamos um pouco de chuvisco.

Depois de percorrermos alguns quilômetros pelo leito da antiga estrada de ferro Sta Izabel (desativada) chegamos ao túnel do Capoeirão aberto entre 1877-1886, nada muito impressionante se não fosse a escuridão que fez a maioria atravessá-lo empurrando a bike e os guinchos agudos das centenas de morcegos pendurados no teto. Uma cortina de água fria das chuvas marcava a entrada e a saída do túnel.

Então foi só descer com muita vontade de “bater” um prato fundo no restaurante de D. Marilsa, em Sta. Izabel do Rio Preto. Na descida João Bosco comentava um pedalada que fez à Sta Bárbara do Monte Verde e na volta sentido-se sem forças parou para descansar, tomar um suco e logo depois sentia-se como novo, e disse: “Quando a gente fica esgotado basta comer alguma coisa, descansar um pouco e focar a mente em coisas positivas para o corpo se renovar e a gente ganhar novas forças”. E foi assim que fizemos todo o longo caminho de Sta. Izabel para Volta Redonda.

domingo, janeiro 06, 2008


COM CHUVA OU SEM CHUVA

Há um ditado entre os bikeres que diz: "Quando a gente sai com a bicicleta não pode estar chovendo, depois pode cair até canivete". Neste domingo, 6/01/2008, ainda escuro, levando minha poodle para passear vi o céu com muitas nuvens e fiquei triste ao pensar que ia passar um domingo em casa sem fazer o exercício que me faz tão bem. E começou a pingar. Reparei que para os lados do Retiro não havia nuvens e podia ser que lá, onde moram alguns colegas, não estivesse pingando. Confortado levei Malu pra casa, lavei seus pés e a deixei descansando. Reuni todos os apetrechos e saí pedalando.

Esperei no primeiro ponto de encontro e não apareceu nenhum dos seis colegas que havia combinado. Devia estar chovendo em cima da casa deles. Pedalei para Ponte Alta sem levar um pingo no capacete e lá chegando não encontrei os dois colegas convidados. Rumei acelerado para o terceiro encontro, em Barra Mansa com o poderoso Mahe. Não o achei e já ia sozinho quando o vi rodando em minha direção. Depois dos comprimentos saímos em direção a Bananal, SP. Não chovia nada, pelo menos em cima da gente. Saímos de Barra Mansa 6:45 h e chegamos em Bananal às 8:10h. Um tempo muito bom. Também só paramos para uma foto rápida de uma lontra atropelada bem na beira do asfalto. Motoristas sem coração.

Depois de um café com leite esperto tocamos para a serra da Bocaina. Chegamos ao km 12 as 9:45, mas o colega sugeriu que a gente parasse para fazer um lanche e voltasse. Estávamos bem perto das 7 Quedas, mais hora e meia de subida forte. A gente estaria nas cachoeiras às 11:30 h. Chuva mesmo não pegamos nenhuma. Cavaleiros que vinham de uma festa lá no alto me deixaram montar um pouco.
Depois voltamos voando, comemos um pastel e fizemos a volta para Barra Mansa num ritmo muito forte. Andar com Mahe não é moleza, mas tive um bom desempenho acompanhando-o bem de perto.
Ah sim! Na volta pegamos chuva, mas isto qualquer biker agüenta. Andei mais de 100 km, deu pro gasto.