Quando alguém me fala de um caminho desconhecido não sossego enquanto não passo por ele.
Há 13 anos, na primeira vez que fui à Fazenda da Grama, a amiga Ivete Amaral falou de um caminho de chão que de Passa 3 saia ali. Como disse que tinha muito atoleiro, fui adiando.
Até que ao ler o livro do amigo Beckmann Pithany, Cavalgando com o Príncipe, li (p. 39): "O trajeto a partir do rio Piraí até a fazenda Mangalarga encontra-se em completo abandono. A estrada teve seu curso interrompido por cercas e porteiras. Prosseguindo ora em meio a mata, ora passando pelo vale Comprido".
Era o caminho entre Passa 3 e Fazenda da Grama de que a amiga falara.
Então,hoje, chamei o amigo Joao Ademar e fomos pela Melequinha até Arrozal, dali até Fazenda da Grama e sem parar chegamos em Passa 3.
Tomando uma breve informação saímos do século XXI com seu movimento de carros e correria e atravessando uma ponte voltamos ao tempo do Império.
Foram 15 km vendo raras casas, muito gado no pasto que parava tudo o que estava fazendo para ver os ciclistas passando e nenhuma viv'alma.
Quando depois de uma subida deixamos o vale Comprido vimos as serras de Rio Claro
e descemos por curvas suaves de volta ao mundo moderno.
domingo, setembro 04, 2016
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