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quarta-feira, fevereiro 17, 2016

Ciclovia Tim Maia

É tranquilo e seguro pedalar por uma ciclovia bem feita. 

Desde o aeroporto Santos Dumont o ciclista fica livre da pressão do trânsito de automóveis e ônibus. Rodeado de um visual lindo e cercado de gente feliz, especialmente aos domingos, pedala-se como se estivéssemos nas nuvens. 

Pedala-se pelo Aterro do Flamengo, Urca, Copacabana, Ipanema, mas quando se chega ao Leblon encontramos uma obra de engenharia espetacular feita para quem caminha e para os ciclistas. 

Num trecho que os engenheiros roubaram ao granito da serra e que só dava para passar um ônibus pra lá e outro pra cá, tinha-se de pedalar com o coração na boca. Agora, com a ciclovia Tim Maia encravada na rocha a gente pedala praticamente sobre o mar. 

Um visual maravilhoso leva a gente com tranquilidade até o Arpoador. Logo a chegada desta praia se avista os megálitos da Pedra da Gávea e do alto da Tijuca. 

Aí é se preparar pra subir e sem ciclovia.

terça-feira, fevereiro 16, 2016

Rio Maravilha visto pedalando de bicicleta.

Pedalar no Rio é mais que um exercício físico, é uma apoteose de cores e formas. 

Tanto as obras humanas quanto as paisagens naturais nos distraem o tempo todo. 

Parece uma igreja barroca onde o crente se vê cercado de tantas coisas lindas que esquece as dificuldades de sua vida, as mazelas que o cercam cotidianamente e fica deslumbrado com tantos detalhes maravilhosos.

Logo que sai da rodoviária seguindo pela nova região do Porto, depois de uma curva, dei com os carros alegóricos que participaram do Desfile das Campeãs na noite de sábado. 

Cortando a avenida Rio Branco toda em obras cheguei ao Aterro e pedalei vendo a beleza do Pão de Açúcar, do mar rebrilhando e do Cristo Redentor. 

Depois do túnel Novo entrei em Copacabana com a pista principal fechada para carros e fui pedalando até Ipanema onde deparei com o projeto Pedalar para deficientes visuais. 


Que lindo ver na bicicleta para dois ciclistas um jovem levando quem não vê o mundo, mas sobre a bike sente uma porção de sensações novas.

Tudo era felicidade, boa vontade e alegria. É o Rio Maravilha.

terça-feira, fevereiro 09, 2016

Serra de N.S. do Amparo - a travessia

- O sinhô vai virar a serra?!
Tínhamos ido lá pra isso, aliás há 15 anos ouço falar que dá para ir de S. José do Turvo à Santa Izabel do Rio Preto por cima da serra de NS do Amparo, então fomos. 

O início da manhã estava uma pintura e pedalamos com vontade. 

Porém, na fazenda Parnaso começou uma subida forte. 

Deu para ir pedalando, mas depois do sítio do ‘seu’ Elson... 

Bem, foi só empurrar a bike vendo a paisagem que ia ficando mais linda a cada 100 metros de subida. Era só subida forte. 

O jovem Saulo de BH, que está trabalhando na CSN, foi fera, nós os velhos subimos penando. 

Mas ‘não há bem que sempre dure’ e a subida acabou, chegamos na virada da serra. 

Mas deixe-me esclarecer uma coisa. Uma serra não é um muro que você sobe, passa por cima e desce. Uma serra como a de Amparo tem 100 km de extensão e 20 de largura. Quando se chega lá em cima, para encontrar o lugar de descer tem que se pedalar 30km. 

Mas foi um lindo pedal. Quer ir lá comigo? Tô doido pra voltar.