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terça-feira, março 04, 2008


Lá em cima, com as pernas trêmulas, entramos por uma bifurcação e a subida ficou mais difícil, o chão muito irregular coberto de pedras soltas. Tive de desmontar e empurrar. Numa fonte enquanto enchíamos o cantil com água geladinha e matávamos a sede o colega Alex fez uma comparação que me abriu a mente. “O Brasil já ganhou 5 campeonatos mundiais de futebol e participou de mais de 20. Será que o próxima Copa do Mundo vai ser mais fácil? Se nosso time for pra competição com este idéia, vamos perder. Sempre será um sacrifício. Assim é a subida da Bocaina, a gente pode estar mais bem preparado fisicamente e com uma bicicleta mais equipada, mas chegar lá em cima sempre será muito desgastante. Aí é que está a beleza da gente vir aqui, o desafio”. Alex falava estas palavras sábias enquanto me oferecia uma batata quente, no bom sentido. Ele cozinha batatas e leva embrulhada em papel alumínio. Depois, de um saquinho, asperge orégano em cima da batata, fica uma delícia. Bem lá pra frente, com um pouco de atraso, chegamos no ponto mais alto da trilha, o mundo estava lá em baixo. Eram 11:30, afinal fizemos a subida da Bocaina num tempo muito bom.

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