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sexta-feira, dezembro 05, 2008

Um pedal muito Místico

Ontem, quinta-feira, 04/12/2008, fizemos uma pedalada vespertina. Durante o passeio se desenvolveu uma história do jeito que João Bosco gosta de ler: com princípio, meio e fim concatenados. Acompanhava o antigo ciclista Dunga. Seguindo pelo leito da antiga linha férrea, no bairro Três Poços, paramos para alongar. Cada um se apoiou em um moeirão de cerca e puxou e esticou pernas e braços. Foi quando vi duas guias africanas penduradas numa touceira de bambu, uma azul e outra branca. Perguntei ao colega, profundo estudioso dos cultos africanos se aquilo era uma oferenda. Ele, falando em um dialeto angolano e se dirigindo a alguém invisível mostrava uma expressão preocupada: “Isto não é nenhum trabalho. Alguém abandonou suas guias e seus santos, Oxalá e Iemanjá”. Depois de se dirigir de novo às entidades pedindo misericórdia para o incauto que praticou aquela ação, montou na bike e eu o segui.

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