Quando se
vivi dentro da cidade, guiando vagarosamente nas ruas cheias de carro ou indo ao
shopping para comprar ou comer, pensa-se que estamos vivendo a verdadeira vida,
mas não é. O mundo real é o que existe além das cidades dos homens.
E vivenciar
este mundo nos acrescenta anos de vida.
- Gosto de
fazer isso de carro.
É bom, mas
de bicicleta é... deixe-me fazer uma comparação:
você pode ouvir jazz enquanto
trabalha ou está no trânsito, mas não é a melhor maneira; para se curtir o jazz
é preciso estar num lugar de penumbra e fechado, é uma música que se ouve
mergulhando nela. Assim faz a bicicleta.
Quando se está subindo uma serra pelo
próprio esforço, ou girando numa estradinha em meio a uma mata, a beleza em
volta se agarra a gente.
Ficamos impregnados do mundo que nos formou. O ritmo fica mais lento.
O corpo fica
mais leve, o intestino trabalha como um relógio, a mente se afasta do ganhar e
gastar dinheiro, volta-se a ser o homem antigo.
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