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domingo, outubro 18, 2015

E para fechar, outra surpresa.

“Todo dia é um dia comum, até o momento em que não é mais”. É assim que começa o sexto livro Crônicas Saxônicas, que meu amigo Luciano Moura me emprestou. 

E assim é quando você pega a bike e sai pedalando. Se está num caminho muitas vezes percorrido a chance de acontecer algo inesperado é quase nenhuma, mas numa trilha desconhecida você se depara com coisas inusitadas a cada curva do caminho.

Assim foi, quando tirei minha bike do bagageiro do ônibus, em Vassouras, e sai pedalando em direção a Massambará. Ali, deixei o asfalto e me embrenhei numa estrada de chão onde nunca dantes passei. Uma placa anunciava um resort com o desafio. Era o que eu queria ler.

Não tive como evitar o hotel de luxo, e nem o queria, pois a estradinha passa em frente a ele. Coisa linda! Um fim de semana espetacular por R$1.400 para o casal, com tudo incluído, mais o que os dois conseguirem inventar.

Segui caminho até encontrar a velha estação e o rio Paraíba do Sul: rolando interminavelmente pelo caminho que ele mesmo abriu até ao mar. 

Então, parei no barzinho e levei um ‘papo amigo’ com o ancião Pascoal, que trata a presidente Dilma de merda pra baixo. Tive de tomar um gole de uma aguardente da região. Aí toquei para Juparanã.
O caminho, beirando o rio Paraíba, parece muito com o trecho depois de Quatis. Mas o inesperado me surge pela frente. Um carcará de metro e meio de envergadura de asa, deixa-me chegar bem perto

e se lança no ar.

Outra visão deslumbrante, uma família catando minhoca para depois ir pescar. Olhei encantado o pai Sérgio fazendo uma coisa desinteressada junto com a esposa e filhos. Duvido que uma compra no shopping fizesse o mesmo efeito.

Outra alegria foi ver, já em Juparanã, a centenária estação ferroviária sendo reformada. Da última vez que aqui estive ela estava desmoronando. 

Uma coisa boa feita pelas autoridades, e porque não dizer, feita pela Dilma!
Aí foi subir bastante, porque para chegar em Valença precisa-se vencer a serra da Concórdia. E já chegando em Valença dei-me um momento para visitar a fazenda Santo Antônio do Paiol.


E para fechar, outra surpresa. Três meninos resolvem me acompanhar quando passo pelo bairro Chacrinha, então os convido para ir comer frango assado no Bar da Galinha. 

Ô pedal cheio de novidade!  

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