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quarta-feira, dezembro 09, 2015

Cheio de vontade de voltar à Chapada das Perdizes.

Subi a Chapada das Perdizes,

desses pássaros não vi nenhum, mas uma seriema correu a minha frente numa subida do caminho. Quando cheguei ao fim dela deparei com um visual maravilhoso. 

Mas vamos por partes. Quando o ciclista sobe uma serra, se conhece sua formação geológica, vê muito mais coisas. Antes de viajar para Andrelândia e de lá sair pedalando para Carrancas, li a monografia do professor de Geologia Leandro Coutinho que diz: “O Grupo Carrancas é do neoproterozóico (formou-se há 500 milhões de anos) e composto por uma pilha metassedimentar com aproximadamente 400m de espessuras com quartzitos

e xistos grafitosos 

divididos em 3 formações: S. Tomé das Letras, a base da sequência composta por muscovita quartzitos esverdeados; Campestre, com intercalações de xistos porfiroblásticos; e Chapada das Perdizes no topo da sequência”. Ele quis dizer que essa serra, que corre feito uma cobra cumprida desde S. Tomé das Letras até Minduri, não é feita de rochas graníticas, mas de restos delas que se aglomeraram. 

Olhando para o chão com atenção enquanto pedalamos fazendo força, vemos a beleza do material que compõe a serra.

É um subir sem refresco até que de repente ela acaba. 

Não tem descida não, termina num despenhadeiro em que o vale se estande lá embaixo. Precisa-se procurar o caminho de descida já que não tem nenhuma placa indicando Minduri. 

Havia passado a entrada, voltei e desci. Coisa linda! Quase me acabei nesta subida, mas passado o impacto do esforço já estou com saudade e cheio de vontade de voltar lá.  Porque faltou ver cena como essa que peguei de um amigo que lá esteve também.

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