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domingo, agosto 28, 2016

Caminho dos Anjos saindo de Itamonte.

DESAPEGO PARA PEDALAR LONGE
Com toda franqueza, na noite que antecedeu a viagem para fazer o Caminho dos Anjos, na cama, comecei a sentir saudade da Lili, de Malu, dos gatinhos e de toda atividade do dia a dia. Precisa-se ter um regulador que nos liberta desses laços e nos solta para pedalar, para cumprir um objetivo. Se não, fica-se pregado em casa.

Peguei o professor Márcio, amarramos bem as bikes e seguimos para Itamonte. Viagem tranquila chegamos na casa dos amigos Lucas e esposa que nos ofereceram um bom café com queijo de Minas. Então, pegamos as bikes e entramos na estrada para Alagoas. Quando se está em cima da bicicleta no caminho que se decidiu fazer a sensação de liberdade é muito forte.

Passamos pela represa dos Bragas e sempre subindo descortinamos as montanhas que esse Caminho nos leva a ultrapassar. 


No entroncamento para Fragária veio a lembrança da Volta dos 80 com grandes amigos com quem não pedalamos mais. 

E sobe. A estrada seca era uma caixa de talco e a cada carro que passava se comia muito pó. E logo o pico do Papagaio apareceu à nossa esquerda e nos acompanhou por dois dias. O entardecer no interior, longe do burburinho da cidade, é um refrigério para a mente.

Por todo caminho uma seta amarela pintada em postes, moirões, paradas de ônibus e árvores nos guiou. Caia a noite quando vimos o casario iluminado de Aiuruoca. Encontramos o Hotel 2 Irmãos, e depois de um banho relaxante saímos para comer uma pizza.


E o sono nos fortaleceu para o outro dia. Que foi o pedal mais esforçado que já fiz na vida.

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