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segunda-feira, março 14, 2016

Pedalando com técnica, amor e alegria.

Não consegui aprender a tocar violão, apesar de tocar violino desde garoto. Expliquei pra mim mesmo que a dificuldade resultou do professor não me ter ensinado logo a acompanhar alguma música. Ficava só fazendo exercícios e isso não dava prazer.
O mesmo acontece com outra coisa qualquer, inclusive a bicicleta. Se você ficar andando daqui pra li, nos mesmos lugares e no meio do trânsito caótico, então não demora a bike vai ficar enferrujando na garagem. Mas se você sai pedalando livre descobrindo outros caminhos tem uma alegria imensa. Foi o que aconteceu ontem comigo e mais três amigos. Descobrimos um caminho lindo para chegar em Santa Isabel do Rio Preto, passando por cima da serra de Amparo.

Depois de uma tempestade furiosa no dia anterior deixamos o asfalto e enveredamos pela trilha da fazenda Bonsucesso esperando encontrar muito barro, mas a estrada recoberta de sílica estava seca e boa de pedalar.

Começamos a subida. Primeiro se corre pelo pé da serra, depois começa a subida forte. Passamos o sítio de ‘seu’ Osmar Joaquim e pegamos água com o filho dele, Giovani.

Um mar de morros se estendeu diante de nossos olhos e nossa vista alcançava cada vez mais longe no horizonte. 

Lá em cima, onde só um trilho bem marcado mostra o caminho 

encontramos ‘seu’ Osvaldo Marins que todos os dias desce e sobe em seu cavalo levando leite.

Chegamos ao alto e tiramos fotos cheios de orgulho. 

Então viramos a serra e tocamos por uma estrada que vai para Santa Isabel. São subidas e descidas intermináveis. Pegamos um descidão por um trilho estreito com o despenhadeiro bem a nossa direita. Então, depois de rodar 20 km encontramos atoleiros quase intransponíveis. Mas chegamos à cidadezinha e almoçamos uma comida muito gostosa.

Então veio a volta, mas 45 km de asfalto. Porém, tudo isso foi feito com a mesma leveza de quem toca um violão com técnica, amor e alegria. 

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